A utilização do Óxido Nitroso no campo da Odontologia e Medicina deveu-se ao Cirurgião-Dentista Dr Horace Wells (USA, 1844). Atualmente é um procedimento considerado eficaz, utilizado por mais de 65% dos dentistas norte-americanos e também longamente na Europa, Canadá, Japão, Israel e Polônia. No Brasil, já vem sendo utilizado desde a década de 1960 pela equipe do Prof. Hilton Souchois (RJ) e no momento o seu uso está respaldado pela Resolução nº 51/2004 do Conselho Federal de Odontologia que regulamentou o uso da Técnica de Analgesia Inalatória com óxido nitroso por Cirurgiões-Dentistas, desde que habilitados por cursos de Pós-graduação específicos para tal.

​

Segurança, eficácia, insolubilidade, sendo portanto o óxido nitroso eliminado sem ser metabolizado, promove redução do stress e do medo (diminuição da liberação de adrenalina pelas supra-renais, prevenindo crises hipertensivas, lipotimias e outras complicações sistêmicas mediadas por stress cirúrgico).

Os principais sintomas da analgesia inalatória são: produz sonolência, discreta amnésia, controle do reflexo do vômito, sensação de flutuação e percepção de sons e vibrações entorpecidos, com um início e recuperação dos efeitos muito rápidos, além de proporcionar uma redução na quantidade de uso do anestésico local.

​

Baseado na literatura odontológica mundial atual, podemos concluir que a analgesia inalatória e outras técnicas de sedação como a dos benzodiazeoínicos do grupo do maleato de midazolam são um elemento de grande valia no controle de ansiedade e dor, no aumento da tolerância quanto ao tempo na cadeira odontológica, tornando os pacientes mais colaboradores, diminuindo a resistência no retorno as consultas e tornando o atendimento odontológico agradável.